VALINHOS CONFIRMA TERCEIRO CASO DE MONKEYPOX

Paciente é um homem de 22 anos que passou em atendimento no CEDIC-CTA

A Secretaria de Saúde divulgou nesta sexta-feira, 26, o terceiro caso de monkeypox na cidade. O 1º caso confirmado foi no dia 12 de agosto e o 2º no dia 15. O novo paciente confirmado é um homem, de 22 anos, que passou em atendimento no CEDIC-CTA, no dia 22 de agosto, apresentando febre, dor de garganta e lesões pelo corpo, com início dos sintomas no dia 19.

O paciente iniciou o tratamento e isolamento domiciliar. A Vigilância Epidemiológica está fazendo também o monitoramento de seus contactantes, realizou as orientações sobre prevenção e controle e continuará com esse monitoramento até o fim do período de transmissão do caso confirmado.

A Saúde de Valinhos reforça a importância do diagnóstico precoce, como forma, ao mesmo tempo, dos cuidados com o paciente e, sobretudo, a interrupção da cadeia de transmissão, com foco na saúde e segurança de todos.

Ainda, a Saúde de Valinhos reforça que, embora o termo seja Varíola dos macacos, a transmissão é entre humanos e não envolve macacos.

Importante destacar, também, o correto procedimento adotado pelos pacientes, em procurar de imediato o serviço de Saúde e seguir as diretrizes determinadas em protocolo.

Locais de atendimento:

CEDIC-CTA – segunda a sexta-feira, das 07:00 às 16:00

UPA E UPINHA – 24 horas (para pacientes SUS)

Hospital Santa Casa e Hospital Galileo para pacientes com plano de saúde

A Saúde de Valinhos participou de diversas capacitações sobre o tema, de forma a preparar os profissionais para as ações e protocolos necessários.

Informações do Ministério da Saúde sobre sintomas:

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

• Erupções cutânea ou lesões de pele

• Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)

• Febre

• Dores no corpo

• Dor de cabeça

• Calafrio

• Fraqueza

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Transmissão:
A principal forma de transmissão da monkeypox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. A doença geralmente evolui para quadros leves e moderados e pode durar de 2 a 4 semanas.

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