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Por que agosto é conhecido como o “mês do cachorro louco”

Uma crença popular atribui ao mês de agosto a alcunha de “mês do cachorro louco”, mas a realidade por trás dessa expressão é bem diferente do que se imagina. Vamos explorar os mitos e fatos que deram origem a essa curiosa designação

O mês de agosto é muitas vezes envolto em um mistério peculiar: a denominação de “mês do cachorro louco”. Tal expressão sugere uma época em que cães se tornam mais agressivos ou propensos a comportamentos anormais. No entanto, essa associação é mais um mito do que uma realidade. Vamos investigar as origens dessa expressão e entender por que ela se popularizou.

Origens históricas

A crença de que agosto é o “mês do cachorro louco” tem raízes históricas, mas não está relacionada ao comportamento canino. No Brasil, a expressão surgiu devido à alta incidência de raiva animal nesse período, uma doença viral transmitida principalmente por morcegos.

Migração de morcegos e raiva

Durante o inverno, é comum que morcegos busquem locais mais quentes, como casas e abrigos urbanos. Agosto é o mês em que ocorre a migração de morcegos em busca de novos espaços, aumentando o risco de contato com animais domésticos e, consequentemente, a transmissão da raiva.

A relação com cães

Os cães podem ser infectados pela raiva se entrarem em contato com um morcego contaminado. A associação entre essa doença e o comportamento de cães em agosto criou a crença equivocada de que os cachorros se tornam “loucos” nesse período. Na verdade, a raiva pode afetar os cães ao longo de todo o ano, e é uma doença prevenível por meio de vacinação.

Prevenção e educação

A expressão “mês do cachorro louco” destaca a importância da prevenção da raiva por meio da vacinação de animais domésticos. Campanhas de conscientização têm o objetivo de desmitificar essa crença e alertar para a necessidade de proteger tanto os animais quanto as pessoas.

Embora a expressão “mês do cachorro louco” possa ter origens históricas relacionadas à raiva, a crença de que os cães se tornam mais agressivos em agosto é infundada. A migração de morcegos e o risco de transmissão da doença são os principais fatores que contribuíram para essa associação equivocada. O foco deve estar na conscientização, na prevenção e na educação sobre a importância da vacinação e do cuidado com a saúde dos animais de estimação.

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