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Indústria de Campinas projeta desafios em 2024 após estabilidade em 2023, buscando superar obstáculos e impulsionar o setor

A indústria na região de Campinas projeta um cenário desafiador para 2024, após experimentar estabilidade ao longo de 2023. As expectativas foram compartilhadas pelos dirigentes do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) durante um evento onde foram apresentados os resultados do ano passado e as projeções para o próximo.

No que diz respeito às exportações, os dados indicam uma estabilidade nos dez primeiros meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. O montante acumulado foi de U$$ 3.036 bilhões de dólares, refletindo uma ligeira queda de 0,8%.

Por outro lado, as importações apresentaram um declínio de 22% em relação ao mesmo período de 2022. Os setores mais importados pela indústria da RMC incluem produtos químicos orgânicos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

No que se refere aos produtos mais exportados, destacam-se máquinas em primeiro lugar, seguidas por combustíveis e produtos farmacêuticos. O diretor titular do CIESP-Campinas, José Henrique Corrêa, atribui a estabilidade na produção industrial à falta de demanda, salientando que os resultados positivos no primeiro semestre foram influenciados pela política econômica adotada pelos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro, enquanto o setor aguarda ações efetivas do governo Lula.

No cenário internacional, a Argentina surge como um dos principais parceiros comerciais da região, ocupando o segundo lugar nas exportações, com 14,7%, atrás da China com 22,3% e à frente do México com 6,1%. Embora o presidente eleito da Argentina, Javier Millei, tenha expressado a intenção de reduzir as relações comerciais com o Brasil, Valmir Caldana, vice-diretor do CIESP-Campinas, sugere que o pragmatismo deve prevalecer sobre o discurso ideológico.

Em termos de localidades, as cidades que mais exportaram foram, respectivamente, Campinas (30%), Paulínia (24%) e Sumaré (11%). As principais importadoras foram Paulínia (37%), Campinas (29%) e Jaguariúna (8%).

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