AGU processa Meta por lucros com anúncios fraudulentos que usam imagem do governo

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma Ação Civil Pública contra a Meta, empresa responsável por redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp
 Foto: Meta/Divulgação

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma Ação Civil Pública contra a Meta, empresa responsável por redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp, acusando-a de se beneficiar financeiramente de anúncios fraudulentos que usaram símbolos oficiais e imagens de autoridades públicas para aplicar golpes.

De acordo com a AGU, ao menos 1.770 anúncios enganosos foram veiculados nas plataformas da Meta, simulando programas do governo, como o PIX, Bolsa Família, Receita Federal e gov.br, além de usarem indevidamente o nome de figuras políticas. As peças publicitárias, muitas manipuladas com inteligência artificial, prometiam acesso a valores financeiros mediante pagamento de taxas falsas, induzindo o público ao erro.

A ação requer que a Justiça determine a proibição imediata do uso de marcas governamentais e da imagem de autoridades públicas em anúncios patrocinados. Além disso, a AGU solicita o cálculo dos valores obtidos pela Meta com os anúncios fraudulentos e a devolução dos montantes ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

A falta de mecanismos eficazes de verificação de anúncios nas plataformas da Meta é apontada como um dos fatores que permitiram a disseminação das fraudes. A empresa foi procurada, mas não se manifestou até o momento.

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