A vacina está sendo oferecida gratuitamente como dose de reforço para pessoas vacinadas
De acordo com um anúncio em uma conta oficial em uma rede social, os cientistas desejam que essas vacinas “sem agulhas” tornem a vacinação mais acessível em países com sistemas de saúde frágeis por elas serem mais fáceis de administrar. Contudo, eles também podem persuadir pessoas que não se sentem confortáveis com uma injeção no braço.
A China quer que mais pessoas recebam doses de reforço antes de relaxar as duras restrições à pandemia. Em outubro, 90% dos chineses estavam vacinados e 57% receberam uma dose de reforço.
Um vídeo postado por uma mídia chinesa mostrou pessoas em um centro de saúde comunitário colocando o bico de um copo branco translúcido na boca. O texto que acompanhava dizia que, após inalar lentamente o conteúdo, as pessoas prendem a respiração por cinco segundos.
A eficácia da vacina sem agulha ainda não foi confirmada. A vacina inalável foi aprovada pelos reguladores chineses em setembro, porém somente como dose de reforço, depois que estudos mostraram que ela desencadeou uma resposta imune em pessoas que haviam recebido duas doses de outra vacina chinesa.
Reguladores na Índia também aprovaram uma vacina nasal, sem agulha, mas essa ainda não foi lançada. A vacina, desenvolvida nos EUA e licenciada para a fabricante indiana de vacinas Bharat Biotech, é esguichada no nariz.
Aproximadamente uma dúzia de vacinas nasais estão sendo testadas pelo mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Para impedir a propagação da Covid, a China conta principalmente com duas vacinas de vírus inativado feitas internamente que se mostraram eficazes na prevenção de mortes e doenças graves, mas menos que as vacinas da Pfizer e da Moderna.
A vacinação não é obrigatória, ao entrar em locais públicos existe a exigência de um teste COVID-19 negativo, não um certificado de vacinação. E a rígida abordagem de “Covid zero” do país fez com que somente uma parcela da população se infectasse, em comparação a outros países.