
Eduardo Vieira Cintra, detido após levar sua esposa já falecida, com sinais de estrangulamento, ao Hospital Samaritano em Campinas, em maio do ano passado, foi concedido liberdade provisória pela Justiça. O juiz responsável pelo caso declarou em sua decisão que Cintra é réu primário, possui uma boa ficha criminal, sem histórico de violência anterior, e sempre esteve envolvido em atividades legais. Além disso, o magistrado afirmou que existem indícios de que ele não represente mais uma ameaça.
Cintra foi detido após levar sua esposa, Dalila Mosciati, de 37 anos, já sem vida, para o hospital. A equipe médica chamou a polícia depois de constatar que a morte ocorreu pelo menos duas horas antes. Segundo informações policiais, Cintra permaneceu no hospital após levar sua esposa, mas forneceu um endereço incorreto e deixou o local por cerca de 30 minutos antes de retornar, mencionando ter urinado nas calças.
À reportagem do G1, a defesa de Cintra expressou alívio com a decisão de revogar sua prisão preventiva. Segundo a defesa, a esposa teria passado mal, e Eduardo teria feito tudo ao seu alcance para tentar salvá-la.