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Nathália Lisiê fala sobre sua nova jornada profissional na psicologia

Além da carreira e o amor pela dança, Nathália está empolgada para iniciar este novo capítulo em sua vida

Por Gabriel Previtale

Nathália Lisiê Pozzuto Borelli, aos 32 anos, é uma mulher multifacetada: bailarina desde os 8 anos, professora de balé, jazz e contemporâneo, e agora, psicóloga recém-formada. Reside em Valinhos, onde também gerencia um serviço de hospedagem pet. Em entrevista, ela compartilhou sua jornada e os desafios de equilibrar suas múltiplas paixões e profissões, atuando como psicóloga na clínica Convivelu e como professora de balé em três academias diferentes.

Sua jornada na dança começou cedo, aos 8 anos. “Com 15 anos, entrei para o Corpo de Baile do Centro Cultural Vicente Musseli, o qual integro até hoje. Com 17 anos, comecei a dar aulas e, até então, não me via fazendo outra coisa que não envolvesse a dança. Com 19 anos, entrei no curso de dança da Unicamp e desde então segui como bailarina e como professora de balé, jazz e contemporâneo”, conta Nathália.

Sobre a motivação para seguir a psicologia mesmo com a carreira na dança, a bailarina explica: “Infelizmente, vivemos em um país em que a arte não é valorizada e a carreira de professor também não. Isso acaba sendo bastante desmotivador, tanto pela falta de reconhecimento profissional por parte, muitas vezes, dos próprios profissionais da área, quanto pelo reconhecimento financeiro, sendo muito instável”, compartilha Nathália.

Gerenciar suas atividades como bailarina, professora, estudante de psicologia e prestadora de serviços de hospedagem pet é um desafio que Nathália enfrenta com apoio familiar. Com a conclusão da graduação e a obtenção de seu CRP, ela planeja reduzir ainda mais suas aulas de dança para focar exclusivamente na psicologia.

“Acho que, além do fato de iniciar algo novo, o que mais me desafia é me reconhecer agora nesse novo papel, pois a vida toda me reconheci e fui reconhecida como bailarina. Então, acredito que será um desafio me reinventar nesse novo lugar que estou assumindo, mas, apesar disso, estou bastante empolgada com esta nova fase em minha vida. Além disso, sempre tive e tenho total apoio da minha família e amigos e isso ajuda muito”, comenta a psicóloga.

Apesar da mudança de cenário, Nathália vê a psicologia como uma forma de arte, exigindo dedicação e conexão com cada paciente, assim como na dança. Seus planos para o futuro envolvem consolidar sua carreira como psicóloga, mantendo a dança como parte integrante de sua vida pessoal. “Não vejo como dissociar a dança de mim ou da minha vida”, diz ela, refletindo sobre suas múltiplas paixões e habilidades.

Para Nathália, tanto na dança quanto na psicologia, a maior recompensa é testemunhar o crescimento e a autodescoberta das pessoas com quem trabalha. “Em ambas as atividades profissionais, o mais gratificante é ver a evolução e o desenvolvimento das pessoas e também suas descobertas ou redescobertas de si próprias. Claro que são processos distintos dentro da dança e dentro da psicologia, cada um com suas especificidades, mas do meu ponto de vista, em ambos os casos esse processo está muito associado ao autoconhecimento, à conexão de cada um consigo mesmo”, finaliza a entrevistada.

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