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Professor relembra história do Bairro São Cristóvão

Gérsio Pelegatti estende visão sobre o tempo explicando origens de um passado remoto, mas ainda na memória

A região mostrada na foto é composta por vários bairros: Vila Ramacciotti, Vila Nova São Sebastião, Vila Jair, Bairro São Cristóvão. Porém, no tempo ficou genericamente conhecida como “Vila Serrote”. Não de maneira legal, mas, uma denominação popular.

Esse apelido, segundo diziam antigos moradores, estava restrito somente para a Rua Ângelo Capovilla, que faz parte do Jardim América, no trecho inicial dessa rua, divisando com a Avenida Paulista.

As primeiras casas que lá surgiram, por volta dos anos 40 do século passado, não foram construídas seguindo um recuou mínimo, como hoje é estipulado pelo poder público.

Foram construídas ao sabor do desejo dos seus proprietários, uma mais pra frente, outra mais para trás. O zigue-zague de casas dava a impressão dos dentes de uma lâmina de serrote. E assim o apelido pegou.

Feita a devida explicação, agora vamos falar da foto, possivelmente executada entre o final da década de 50 e início de 60, do século passado.

O ponto de vista do autor da fotografia (desconhecido) pode ter sido a antiga “montanha”, que existia no final da Rua Marquês de Itu (próximo ao Almoxarifado Municipal), ou mesmo de um pequeno avião.

Ela nos mostra uma parte do popular bairro Serrote. Ou São Cristóvão, que também é outra denominação para um conjunto de vários outros bairros compostos pelas seguintes ruas:

1 – Americana; 2 – Marquês de Itu; 3 – São Carlos; 4 – Jaguariúna; 5 – Ângelo Capovilla; 6 – Mogi-Mirim; 7 – Indaiatuba; 8 – Lindóia; 9 – Capivari.

Várias são as revelações que essa imagem pode nos mostrar. Coloque o seu olhar sobre essa imagem e faça um bom exercício de tempo e memória.

(Gérsio Pelegatti é professor da História não aposentada)

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