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Segundo IBGE, economia do país cresce 2,5% no primeiro trimestre

A economia brasileira registrou um crescimento de 2,5% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Em relação ao último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) teve um aumento de 0,8%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB também cresceu 2,5%, totalizando R$ 2,7 trilhões. Setorialmente, a indústria e os serviços cresceram 2,8% e 3%, respectivamente, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Por outro lado, a agropecuária foi o único setor a registrar uma queda, com um decréscimo de 3%.

O desempenho positivo da indústria foi impulsionado pelas indústrias extrativas, que cresceram 5,9% devido ao aumento na extração de petróleo, gás e minério de ferro. As atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos também tiveram um crescimento significativo de 4,6%, especialmente no consumo residencial.

A queda na agropecuária é explicada por uma diminuição na estimativa de produção e produtividade de alguns produtos agrícolas com safras importantes no primeiro trimestre, como soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%) e mandioca (-2,2%).

O consumo das famílias aumentou 4,4% e as despesas do governo subiram 2,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A Formação Bruta de Capital Fixo, que indica o nível de investimento na economia, avançou 2,7%. As exportações cresceram 6,5%, enquanto as importações subiram 10,2%.

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, uma ligeira queda em relação aos 17,1% registrados no mesmo período de 2023.

A alta de 0,8% em comparação com o trimestre imediatamente anterior, os últimos três meses de 2023, marca uma recuperação após a queda de 0,1% no final do ano passado. Esse resultado é o maior desde o segundo trimestre de 2023, quando a economia cresceu 0,9%.

O setor de serviços foi o principal responsável pela variação positiva, com uma alta de 1,4%, destacando-se o comércio varejista e os serviços pessoais, impulsionados pelo aumento do consumo das famílias. A atividade de internet e desenvolvimento de sistemas também contribuiu, devido ao aumento dos investimentos e serviços profissionais.

O crescimento no consumo das famílias foi motivado por uma melhoria no mercado de trabalho, além de taxas de juros e inflação mais baixas, e pela continuidade dos programas governamentais de auxílio.

Com o aumento do consumo das famílias, a taxa de poupança caiu para 16,2%, comparado aos 17,5% do mesmo trimestre de 2023.

O PIB acumulado nos quatro trimestres encerrados em março de 2024 cresceu 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesta comparação, a agropecuária cresceu 6,4%, a indústria 1,9% e os serviços 2,3%.

Os dados divulgados não refletem os efeitos das chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio, cujos impactos ainda não foram contabilizados.

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