News

TIF – tratamento inovador para refluxo gastroesofágico

O TIF (Transoral Incisionless Fundoplication) é um tratamento endoscópico para a DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico), que acomete em torno de 12% da população. Como na cirurgia para refluxo, o cirurgião reconstrói a válvula gastroesofágica para reforçar a barreira física ao refluxo ácido, mas sem qualquer incisão na parede abdominal, já que todo o processo é feito por endoscopia.

Os benefícios do TIF são semelhantes aos da cirurgia, com a vantagem de ser menos invasivo. Nós adaptamos um dispositivo Esophyx na ponta do endoscópio para reparar ou refazer a válvula, que é uma barreira natural do corpo ao refluxo. As principais vantagens do procedimento, em relação à cirurgia, é a recuperação, que costuma ter menos dor e ser mais rápida.

O TIF é indicado para pessoas com Doença do Refluxo Gastroesofágico e que são intolerantes aos inibidores de bombas de prótons, que não querem utilizar este tipo de medicamento por longos períodos, que possuem problemas anatômicos que impedem o funcionamento adequado da válvula ou que não querem – ou não podem – ser submetidas a uma cirurgia videolaparoscópica. Pacientes que já fizeram a cirurgia de refluxo convencional, mas que voltaram a ter o problema, também podem ser submetidos ao TIF. Apesar de ser um procedimento endoscópico, é feito com anestesia geral.

Além do TIF, existe um outro tratamento endoscópico para Doença do Refluxo Esofágico, que também realizamos na Clínica Concon: o Stretta. Diferentemente do TIF, em que a válvula do estômago é refeita, no Stretta é aplicada uma radiofrequência nas camadas internas do esôfago, através de radiofrequência. Com isso, fortalece o músculo (Esfincter inferir do esôfago) para que o conteúdo do estômago não retorne mais.

Refluxo

A Doença do Refluxo Gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago em direção à boca. Ele é causado por alguns motivos, sendo um deles quando o músculo entre o estômago e o esôfago se torna fraco. Com isso, o conteúdo do estômago, inclusive ácido e bile, volta para o interior do esôfago, causando os sintomas da DRGE, como azia, arroto, indigestão, náusea, boca amarga, tosse crônica após alimentação e aumento de gases.

Leia anterior

Francisco Glicério: um pedaço de céu!

Leia a seguir

Início do Pagamento do 13º do INSS para Beneficiários de até 1 Salário Mínimo: Confira o Calendário