Diversos sinais indicam a necessidade de maior atenção aos peludos
À medida que os cães e gatos envelhecem, suas necessidades mudam, e os tutores devem estar atentos a sinais e condições específicas dessa fase da vida. De acordo com o veterinário Victor Bersan, os sinais mais comuns de envelhecimento incluem olhos com catarata, dificuldades locomotoras, pelos brancos, verrugas e até a perda de dentes. Esses sinais podem indicar a necessidade de cuidados médicos mais frequentes e uma adaptação no ambiente.
Bersan recomenda que os pets idosos passem por consultas veterinárias regulares, idealmente uma vez ao ano, para monitorar a saúde dos órgãos e identificar doenças comuns nessa fase, como problemas renais, doenças cardíacas e articulares. Além disso, a alimentação deve ser ajustada para atender às suas novas necessidades nutricionais, com rações balanceadas que ajudem a controlar o peso e promovam a saúde das articulações.
Exercícios também continuam sendo importantes para pets mais velhos, mas devem ser mais leves e curtos, como caminhadas suaves e passeios tranquilos. Mesmo para animais com mobilidade reduzida, atividades adaptadas à sua condição são fundamentais para manter o bem-estar físico e mental.
A casa também precisa ser adaptada para garantir a segurança e conforto do animal idoso. O uso de pisos antiderrapantes, rampas e a criação de um ambiente mais estável são fundamentais para evitar acidentes. A perda de visão ou audição também pode ocorrer, exigindo paciência e ajustes na forma de interação, como não mudar os móveis e utilizar sinais táteis ou vibratórios.
Por fim, para quem deseja adotar um pet idoso, a decisão exige carinho e compromisso. Esses animais merecem cuidados e atenção especiais, mas também oferecem uma grande recompensa de amor e fidelidade, independentemente da idade.