Miguel foi o melhor entre os mais de 2 milhões de inscritos
O garoto Miguel Marques Gregório, de apenas 11 anos, estudante da Escola Estadual Professor José Leme do Prado, em Valinhos, ganhou a medalha de ouro da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia) realizada em 20 de maio deste ano.
O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (8) e deixou os pais Aline Marques Gregório e Rogério Gregório muito felizes e orgulhosos.
Miguel, que está no sexto ano, competiu com alunos até do nono ano e tirou a nota 8,80. Foi a primeira vez que ele competiu. “Sinto muito orgulho desse pequeno”, disse a mãe eufórica.
A professora Carla Anselmi é a responsável pela OBA na escola.
Sobre a Olimpíada
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é um evento nacional realizado nas escolas brasileiras previamente cadastradas desde 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). A partir de 2005 a Agência Espacial Brasileira (AEB) passou também a participar da organização, a olimpíada se tornou Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. E atualmente a Furnas também delega a comissão organizadora.
A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, para alunos do primeiro ano do ensino fundamental até os do último ano do ensino médio. A OBA ocorre totalmente dentro da própria escola, tem uma única fase e é realizada dentro de um só ano letivo. A participação dos alunos é voluntária e não há obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de alunos, ou seja, o número de alunos participantes não é determinado.
Em 1999 participaram 15 mil estudantes. Já em 2011 foram mais de 800 mil. Em 2021 a prova foi realizada em formato híbrido, devido à pandemia de COVID-19, e bateu o recorde de participantes, com 900 mil inscritos.
Em 2022 forma mais de 2 milhões de inscritos.