Evento começa na próxima sexta-feira, dia 9, e se encerra no dia 19 do mesmo mês
A artista ilustradora valinhense, Eliete Tordin, participará do evento Mostra Arte Sem fronteiras na Galleria La Pigna, no Vaticano, em Roma. O evento começa na próxima sexta-feira, dia 9 de setembro, e se encerra no dia 19 do mesmo mês. As duas obras Dois Franciscos e o livro de literatura infantil La Conquista di Napoleon estarão na exposição.
O Jornal Terceira Visão realizou uma entrevista com a artista para que ela contasse um pouco sobre sua história e trajetória na arte.
Eliete é nascida em Valinhos, realizou sua primeira exposição individual em 1998, onde começou sua trajetória artística nacional e internacional. Sempre expressou a beleza da região onde mora e realizou seus trabalhos com simplicidade e forma de expressão espontânea.
No livro de literatura infantil, La Consquista di Napoleon, da escritora Maria José Tordin, a artista realizou todas as ilustrações. Elas se conhecem há mais de 40 anos, e em 1982 trabalharam juntas no Banco Itaú.
Em 2019 foi a primeira vez que fez um trabalho de ilustração, quando foi convidada a ilustrar a capa do livro da família Tordin.
Para Eliete, a arte é o sentimento em que ela transmite aos nossos sentidos e a transformação que ela pode fazer na vida de uma pessoa.
Confira a entrevista exclusiva com a artista Eliete Tordin abaixo:
Este é o primeiro livro que você realiza as ilustrações?
Já fiz outro livro Os Chapéus da Maricota da mesma autora Maria José Tordin.
Qual a sensação em saber que o livro em que você faz parte, estará no Vaticano?
É muito gratificante ver seu trabalho reconhecido também no exterior.
Existem projetos que você irá participar, algum está sendo realizado no momento?
Eu participarei da exposição na Galleria Pinna no Vaticano também com duas obras em tela, chamadas Dois Franciscos e levarei os livros traduzidos em italiano.
Desde quando você conhece a autora Maria José Tordin?
Conheço a Maria José há 40 anos, desde 1982 quando trabalhamos juntas no Banco Itaú. Apesar de termos o mesmo sobrenome, a nossa família é muito grande e recentemente com o lançamento do livro da família é que conhecemos muitos outros parentes.
Quais são suas referências na arte?
Meu estilo se chama Arte Naif e tenho como referência o cotidiano e as lembranças das paisagens da nossa região.
O que você diria para todos os jovens que gostam e tem interesse nessa profissão?
Diria para não desistir nunca, pois quando se faz o que ama a recompensa sempre chega de uma maneira ou de outra.