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Presença de agrotóxicos na água gera preocupação na Unicamp, mas órgãos afirmam que está dentro dos limites seguros

Em 2022, um estudo conduzido pelo Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), vinculado ao Ministério da Saúde, identificou uma complexa mistura composta por 27 distintos tipos de pesticidas na água consumida na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Embora tenha observado essa presença significativa de agrotóxicos, o Ministério da Saúde comunicou que a quantidade estava dentro dos limites considerados seguros, embora não tenha especificado o valor exato.

A Unicamp expressou preocupação com a presença dessas substâncias na água destinada ao consumo, destacando, porém, que o Brasil não possui critérios definidos para regulamentar essa questão. Em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelecem os procedimentos de controle, monitoramento da qualidade da água e padrões de potabilidade em todo o país, a água consumida de acordo com esses padrões, como é o caso da Unicamp, é considerada segura.

O estudo do Sisagua também revelou a presença de agrotóxicos em diversas outras redes de distribuição de água em Campinas, incluindo empresas de alimentos, conjuntos residenciais e até centros comerciais. Notavelmente, a empresa Sanasa, encarregada dos serviços de saneamento na região metropolitana, não registrou a presença de agrotóxicos em sua água.

A Sanasa assegurou que realiza coletas diárias de amostras em múltiplos pontos de distribuição para análises em seu laboratório equipado com instrumentos de última geração. No decorrer do ano anterior, mais de 260 mil testes foram conduzidos pela Sanasa para garantir a qualidade da água fornecida pela empresa.

O presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, enfatizou que a água distribuída pela empresa atende a todos os requisitos de segurança para o consumo estipulados pelo Ministério da Saúde.

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