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Psicólogo de Valinhos é suspeito de abusar de crianças e adolescentes

Está com pedido de prisão preventiva e habeas corpus negado, o psicólogo R.L.M., de 39 anos que atendia no bairro Paiquerê. Ele é suspeito de ter abusado de crianças e adolescentes pacientes durante suas sessões de atendimentos. Ao menos cinco vítimas já foram identificadas. O caso corre em segredo de Justiça

Abusos

Mães das vítimas afirmam que o psicólogo se comportava de maneira inadequada.
“Mamãe, eu não aguento mais os abraços do psicólogo. Eram abordagens que vinham por trás, pela frente, sentados e um ao lado do outro. Também havia fungadas no pescoço, lambidas e beijos. Queremos que ele continue preso e pague pelo que fez”, declarou a mãe de uma das vítimas.
“Ele (psicólogo suspeito) chupava os dedos do meu filho. Estamos fazendo a denúncia no Conselho Regional de Psicologia.

Prorrogação da prisão

A reportagem do Jornal Terceira Visão falou sobre o caso com o delegado Dr. Julio César Brugnoli na última sexta-feira. “Todo o trabalho da Polícia Civil está sendo feito. Inclusive, pedimos a prisão preventiva dele e a prorrogação da mesma. O caso corre em segredo de Justiça”, afirmou.
Esse é o motivo pelo qual o nome do suspeito, apesar de já ter sido indiciado, não foi divulgado.

O psicólogo, R.L.M. foi alvo de mandado de busca e apreensão e a Justiça quebrou o sigilo telefônico (ligações) e telemático (mensagens) do seu celular e notebook.

Cerca de dez boletins de ocorrência já foram registrados contra R.L.M. Todas as vítimas são meninos que frequentavam a terapia e têm relatos semelhantes sobre a violência sofrida.

Sobre a sentença, a juíza responsável declarou: “Afirmo que tal medida (prisão) é imprescindível para o deslinde da investigação, eis que se trata de delito gravíssimo, revelador da audácia e destemor de quem o pratica, firmando o desrespeito do investigado com seus pacientes e familiares”, disse a magistrada.

Mais vítimas

A polícia recomenda que possíveis vítimas do psicólogo em questão registrem Boletim de Ocorrência na delegacia, assim como as mães dos meninos abusados fizeram.

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