5 vezes em que a Ferrari trouxe um campeão para encerrar um jejum (parte 4 de 5)

Batida sucessivamente pela Red Bull por quatro anos, em 2014 a Scuderia trouxe de volta Kimi Räikkönen, o último campeão pelo time italiano até hoje

Por Bruno Marques

Kimi Räikkönen, o intrépido finlandês, foi o indicado por Michael Schumacher durante a monumental era de domínio de meia década do alemão, que havia dito: “Se quiserem ganhar, escolham o jovem finlandês”.
Este, estreou em 2001, na Sauber, causando excelentes impressões logo na primeira corrida, aos 21 anos, o que lhe valeu uma transferência para a McLaren logo no ano seguinte, onde conseguiu seu primeiro pódio logo na primeira corrida.
Em 2003, conquistou sua primeira vitória na F1 e ficou a apenas dois pontos de se tornar campeão. Foi vice mais uma vez em 2005 e, após passar 2006 sem vencer, e depois de cinco anos de McLaren, o Iceman foi a peso de ouro para a Ferrari.

Consagração por um ponto de vantagem na etapa final

Chegou na Ferrari vencendo logo em sua primeira corrida. E, com mais cinco vitórias, sendo a última na derradeira etapa, em Interlagos, sagrou-se campeão de 2007 com um ponto de vantagem.
Ficou aquém do esperado em 2008 e, após uma temporada em que a Ferrari esteve fora do páreo em 2009, acabou dispensado tendo ainda um ano de contrato para a chegada de Fernando Alonso.

O retorno do último campeão da Ferrari

Exatamente cinco depois, a ironia do destino trouxe Räikkönen de volta à Ferrari. Após duas temporadas vitoriosas de destaque na mediana Lotus, o finlandês recuperou a motivação e o apetite, sendo trazido de volta à equipe italiana com quem, mutuamente, entoou o discurso de “passado é passado”.
No entanto, ainda que seu retorno tenha sido com o status de “último campeão da Ferrari” – que ainda perdura -, seu desempenho em todas as cinco temporadas seguintes (2014 a 2018) foi de segundo piloto. Seu canto do cisne foi a vitória no GP do Texas de 2018, seu melhor ano na Ferrari em seu retorno.