Carnaval de Solidariedade: Governo de SP convoca foliões para doar sangue
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Saiba maisFaixa feita três anos após sua expulsão dos Mutantes ajudou a vender mais de 200 mil cópias do álbum Fruto Proibido
Por Bruno Marques
A saudosa Rita Lee é lembrada nesta edição pelos 50 anos que um dos seus maiores sucessos – o primeiro da carreira solo -, completa neste ano.
Três anos depois de ser expulsa dos Mutantes, em 1975, Rita Lee resolveu desabafar e lançou Ovelha Negra, um dos seus maiores sucessos, que foi lançado com a banda Tutti-Frutti no álbum Fruto Proibido.
Além da notável e caprichada interpretação de Rita no vocal, o solo de guitarra da canção também é muito lembrado. Ele foi composto e tocado por Luis Carlini com alta técnica e muito feeling.
Ovelha Negra está na 32ª posição na lista das 100 maiores músicas brasileiras, elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.
A canção esteve presenta na trilha sonora da novela Mulheres de Areia, em 1993.
O disco Fruto Proibido vendeu 200 mil cópias em seu ano de lançamento e se tornou um recorde da história do rock nacional. Nossa ovelha negra mostrou que talento tinha de sobra e conquistou seu espaço na história do rock nacional.
Rebeldia e identidade
Lançada em 1975, em plena ditadura militar, a canção se tornou um hino para aqueles que se sentiam deslocados ou incompreendidos pelas normas sociais vigentes.
Ovelha negra é o termo usado para descrever a pessoa que se destaca dos demais por ser diferente, muitas vezes vista como a que não segue as expectativas ou as tradições familiares. A música, então, se torna um convite para buscar o próprio caminho, mesmo que isso signifique se afastar do que é familiar ou seguro.
O refrão reforça a ideia de que a busca interna é um processo solitário para alguém que está determinado a encontrar sua própria identidade. Rita Lee, conhecida por sua personalidade forte e por quebrar tabus, passa essa ideia de encorajamento para aqueles que se sentem diferentes, incentivando-os a se libertarem das amarras sociais e familiares para encontrar seu verdadeiro eu.